terça-feira, 13 de outubro de 2009
domingo, 11 de outubro de 2009
Como uma simples máscara dá que pensar
No passado dia 3 de Outubro estive numa festa de aniversário/despedida de uma amiga minha dos Grupos do Campo Grande que fez 18 anos e como não sabe o que quer fazer da vida foi para a Áustria fazer um curso de massagens.
Para irmos à festa tínhamos que nos mascarar, podíamos escolher qualquer personagem de um filme ou série televisiva.
Depois de muito pensar com a Joana (melhor amiga que ia comigo e também não sabia o que vestir) tive uma ideia que não sei de onde surgiu (porque não costumo ter muitas ideias) mas que todos concordaram que era genial: "Já que somos duas, tu um palito e eu mais pró gordita, tu com 1,80m e eu com uns míseros 1,65m... que tal irmos de Bucha e Estica?" A ideia foi acolhida com grandes gargalhadas, um grande “BORA LÁ” e uma conversa de hora e meia sobre as previsões de como iria correr a festa. Depois de uma grande trabalheira em arranjar toda a parafernália necessária para encararmos com realidade as nossas personagens, às 22h30 de sexta-feira (já meia hora atrasadas) estávamos finalmente prontas e com um enorme sorriso parvo na cara, radiantes por estarmos mesmo giras! Finalmente chegámos à festa (já uma hora atrasadas porque ainda demorámos a chegar) onde, para nossa surpresa, estavam meia dúzia de gatos-pingados com umas máscaras miseráveis e um ar podre. Lá desejámos os parabéns à aniversariante com um sorriso amarelo dizendo: “Que giro! A festa está o auge!” (aquela mentirinha piedosa que não faz mal a ninguém).
Lá para o meio da noite a festa começou a encher e até que apareceram umas caras bem-dispostas. Dançámos que nos fartámos, que nem umas verdadeiras loucas, fizemos as maiores figuras e suámos que nem umas porcas. Sim, porque para além de estarmos fechadas e abafadas numa sala a dançar com mais vinte pessoas, aqui a Je estava com duas almofadas para lhe fazer uma verdadeira barriga, um top para segurar as almofadas, umas calças de um fato, uma camisa e um casaco (que digamos que dá algum calor).
Parámos finalmente para nos sentar. Eu mal me mexia com a porcaria da barriga sempre no meio, a Joana sem se aguentar e ambas tipo cascatas do Nicarágua mas depois de uns segundos a respirar o ar puro e fresco da rua ela diz-me: “Estou mesmo confortável!”. Imagine-se a minha cara nojenta e suada a olhar para ela: “Tipo… Só podes estar a gozar!”. Ela desmanchou-se a rir porque percebeu que eu não tinha compreendido o sentido da frase e lá me explicou melhor: “Estou nojenta, suada, cansada, dorida, borrada e sei lá que mais mas estou confortável no sentido em que me estou nas tintas para o que faço ou deixo de fazer, se estou bem ou mal, bonita ou feia porque não sou eu que estou, é o Estica!”. Parei três segundos para pensar e rever a minha noite até aquele ponto e ela não podia ter mais razão. O facto de estarmos mascaradas com algo que é suposto ser nitidamente o contrário do que nós somos deixa-nos livres, mais leves e com menos preocupações. Sempre que vamos sair à noite arranjamo-nos todas bonitinhas, o vestido mais sexy, o maior decote, as pinturas melhores, o cabelo de cabeleireiro, unhas pintadas, saltos gigantes, bujigangas que fazem mais barulho que os chocalhos das vacas, sei lá. Fazemos tudo e mais alguma coisa para estarmos no nosso melhor e à “altura” das outras que por lá andam. Mas na realidade depois doem-nos os pés, estamos sempre a encolher a barriga, temos de ir gastar dinheiro em depilações, manicures e pedicures, perguntamos de cinco em cinco minutos à amiga do lado se não estamos borradas, passamos a vida sem saber o que fazer ao cabelo, a olhar para as outras do lado a dançar para ver se não fazemos figuras, etc. Tudo coisas que nos deixam desconfortáveis e pouco à vontade. Ali não, éramos homens, de cabelo atado com um chapéu por cima, pintadas com bigode, barriga propositadamente gigante, calças e camisas largas que dançávamos o mais ridículo possível!
Posso afirmar que apesar da festa não ser a melhor nos divertimo-nos à brava!
Todos nós gostamos de estar confortáveis. Posso afirmar com 100% certezas que a minha peça de roupa preferida é uma camisola XXL de homem que eu obriguei a minha mãe a comprar e que se pudesse não largava.
A parte mais ridícula de todas é que apesar de todas estas coisas nem para a escola consigo sair de casa sem me pentear e ter a certeza de que estou “ajeitada”.
Para irmos à festa tínhamos que nos mascarar, podíamos escolher qualquer personagem de um filme ou série televisiva.
Depois de muito pensar com a Joana (melhor amiga que ia comigo e também não sabia o que vestir) tive uma ideia que não sei de onde surgiu (porque não costumo ter muitas ideias) mas que todos concordaram que era genial: "Já que somos duas, tu um palito e eu mais pró gordita, tu com 1,80m e eu com uns míseros 1,65m... que tal irmos de Bucha e Estica?" A ideia foi acolhida com grandes gargalhadas, um grande “BORA LÁ” e uma conversa de hora e meia sobre as previsões de como iria correr a festa. Depois de uma grande trabalheira em arranjar toda a parafernália necessária para encararmos com realidade as nossas personagens, às 22h30 de sexta-feira (já meia hora atrasadas) estávamos finalmente prontas e com um enorme sorriso parvo na cara, radiantes por estarmos mesmo giras! Finalmente chegámos à festa (já uma hora atrasadas porque ainda demorámos a chegar) onde, para nossa surpresa, estavam meia dúzia de gatos-pingados com umas máscaras miseráveis e um ar podre. Lá desejámos os parabéns à aniversariante com um sorriso amarelo dizendo: “Que giro! A festa está o auge!” (aquela mentirinha piedosa que não faz mal a ninguém).
Lá para o meio da noite a festa começou a encher e até que apareceram umas caras bem-dispostas. Dançámos que nos fartámos, que nem umas verdadeiras loucas, fizemos as maiores figuras e suámos que nem umas porcas. Sim, porque para além de estarmos fechadas e abafadas numa sala a dançar com mais vinte pessoas, aqui a Je estava com duas almofadas para lhe fazer uma verdadeira barriga, um top para segurar as almofadas, umas calças de um fato, uma camisa e um casaco (que digamos que dá algum calor).
Parámos finalmente para nos sentar. Eu mal me mexia com a porcaria da barriga sempre no meio, a Joana sem se aguentar e ambas tipo cascatas do Nicarágua mas depois de uns segundos a respirar o ar puro e fresco da rua ela diz-me: “Estou mesmo confortável!”. Imagine-se a minha cara nojenta e suada a olhar para ela: “Tipo… Só podes estar a gozar!”. Ela desmanchou-se a rir porque percebeu que eu não tinha compreendido o sentido da frase e lá me explicou melhor: “Estou nojenta, suada, cansada, dorida, borrada e sei lá que mais mas estou confortável no sentido em que me estou nas tintas para o que faço ou deixo de fazer, se estou bem ou mal, bonita ou feia porque não sou eu que estou, é o Estica!”. Parei três segundos para pensar e rever a minha noite até aquele ponto e ela não podia ter mais razão. O facto de estarmos mascaradas com algo que é suposto ser nitidamente o contrário do que nós somos deixa-nos livres, mais leves e com menos preocupações. Sempre que vamos sair à noite arranjamo-nos todas bonitinhas, o vestido mais sexy, o maior decote, as pinturas melhores, o cabelo de cabeleireiro, unhas pintadas, saltos gigantes, bujigangas que fazem mais barulho que os chocalhos das vacas, sei lá. Fazemos tudo e mais alguma coisa para estarmos no nosso melhor e à “altura” das outras que por lá andam. Mas na realidade depois doem-nos os pés, estamos sempre a encolher a barriga, temos de ir gastar dinheiro em depilações, manicures e pedicures, perguntamos de cinco em cinco minutos à amiga do lado se não estamos borradas, passamos a vida sem saber o que fazer ao cabelo, a olhar para as outras do lado a dançar para ver se não fazemos figuras, etc. Tudo coisas que nos deixam desconfortáveis e pouco à vontade. Ali não, éramos homens, de cabelo atado com um chapéu por cima, pintadas com bigode, barriga propositadamente gigante, calças e camisas largas que dançávamos o mais ridículo possível!
Posso afirmar que apesar da festa não ser a melhor nos divertimo-nos à brava!
Todos nós gostamos de estar confortáveis. Posso afirmar com 100% certezas que a minha peça de roupa preferida é uma camisola XXL de homem que eu obriguei a minha mãe a comprar e que se pudesse não largava.
A parte mais ridícula de todas é que apesar de todas estas coisas nem para a escola consigo sair de casa sem me pentear e ter a certeza de que estou “ajeitada”.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Teodoro
Banco Alimentar
No passado fim de semana fui como voluntária para o Banco Alimentar. Foi a primeira vez (o que é um bocado vergonhoso tendo em conta a minha já avançada idade) e até tive sorte pois fui parar ao supermercado Pingo Doce mesmo por detrás de minha casa (o que, diga-se de passagem, poupou uma grande parte do tempo que teria perdido em deslocações). Inscrevi-me para as tardes de sábado e domingo ficando a trabalhar em ambos os dias das 17h às 21h. Com um grande espírito positivo comecei o meu sábado. Conheci pessoas porreiras e estive em situações ligeiramente constrangedoras mas correu tudo às mil maravilhas.
Logo ao início, no meio de risos e muito divertimento, foi-me apresentada uma pessoa cuja cara não me era nada estranha. De dentes pretos, olhar seguro, alto, cabelo grisalho e comprido, uma grande barba e um ar muito sujo, foi-me apresentado o Teodoro (aparentemente um sem abrigo da minha zona). Olhou-me com um ar altivo e superior, deu-me completo desprezo e acho que nem sequer ouviu as minhas primeiras frases. Isto irritou-me logo profundamente e pensei cá com os meus botões: "Idiota do homem que é sem abrigo mas ainda se dá ao luxo de me olhar de lado!". Armei-me então em "amiga dos pobrezinhos", decidi fazer o sacrifício e dar ao Teodoro o privilégio de ser meu amigo.
Ao longo do dia fui conhecendo pouco a pouco a vida desta personagem estranha que só bebia "leite de vacas ruivas" (vinho portanto). Descobri que é romeno, que há 16 anos que vive em Portugal cujos últimos 8 têm sido passados na rua e que espera ansiosamente pelo dia 31 de Fevereiro. Acabou por simpatizar comigo e acho que até me começava a achar alguma piada. O dia foi-se desenrolando... Já para o final da tarde, depois de muitos sacos entregues mas também algumas caras que nem se deram ao trabalho de me responder, vejo um belo dum Tuareg entrar a 100km/h na zona e estacionar mesmo em cima da passadeira. De dentro do Tuareg, claro está, sai a boazona da tia com uns grandas saltos, unhas arranjadas, cabelo como se acabado de sair do cabeleireiro e mais "bling-blings" que o 50 cent. Pensei que agora sim iriamos ter uma boa contribuição... burra! Ao entrar chinelando nos seus sapatos Gucci, estendo-lhe o meu braço para lhe entregar um saco e com um sorriso pergunto-lhe: "Boa tarde, deseja contribuir para o Banco Alimentar?", ao que obtenho um sorriso de gozo e um "EU?! A menina deve estar "masé" a brincar!". Extremamente frustrada, desiludida e com vontade de lhe arrancar os "bling-blings" todos continuei a minha missão de entregar sacos... O dia seguiu-se, sempre acompanhado pelo desconfiado do Teodoro para quem já começava a não ter pachorra nenhuma. Às tantas este levanta-se e olha para mim, estende-me a mão e diz:" Dá-me um saco", ao que eu respondi: "Sabe que não se podem usar sacos fora do supermercado não sabe?", ao que ele me respondeu: "Ora, eu vou entrar. Tenho ou não tenho direito a um saco?". Lá me vi obrigada a dar-lhe o maldito do saco de plástico. Para meu espanto, com os poucos trocos que recebeu, o Teodoro foi comprar um pacote de leite que pôs dentro de um saco e entregou ao Banco Alimentar. Nem podia crer... Ele era o único que teria alguma vez a justificação para ser egoísta e não partilhar! Crise?? Mais crise do que isto não há e mesmo assim há espaço para dar aos outros.
Antes de me ir embora (de lágrima no canto do olho) o Teodoro chama-me para o lado, entrega-me uma flor e diz-me: "Porque tu és a menina mais bonita que já alguma vez conheci.". A minha alma estava parva! Privilégio tinha eu de alguma vez na vida ter tido a sorte de me cruzar com uma pessoa como o Teodoro.
No passado fim de semana fui como voluntária para o Banco Alimentar. Foi a primeira vez (o que é um bocado vergonhoso tendo em conta a minha já avançada idade) e até tive sorte pois fui parar ao supermercado Pingo Doce mesmo por detrás de minha casa (o que, diga-se de passagem, poupou uma grande parte do tempo que teria perdido em deslocações). Inscrevi-me para as tardes de sábado e domingo ficando a trabalhar em ambos os dias das 17h às 21h. Com um grande espírito positivo comecei o meu sábado. Conheci pessoas porreiras e estive em situações ligeiramente constrangedoras mas correu tudo às mil maravilhas.
Logo ao início, no meio de risos e muito divertimento, foi-me apresentada uma pessoa cuja cara não me era nada estranha. De dentes pretos, olhar seguro, alto, cabelo grisalho e comprido, uma grande barba e um ar muito sujo, foi-me apresentado o Teodoro (aparentemente um sem abrigo da minha zona). Olhou-me com um ar altivo e superior, deu-me completo desprezo e acho que nem sequer ouviu as minhas primeiras frases. Isto irritou-me logo profundamente e pensei cá com os meus botões: "Idiota do homem que é sem abrigo mas ainda se dá ao luxo de me olhar de lado!". Armei-me então em "amiga dos pobrezinhos", decidi fazer o sacrifício e dar ao Teodoro o privilégio de ser meu amigo.
Ao longo do dia fui conhecendo pouco a pouco a vida desta personagem estranha que só bebia "leite de vacas ruivas" (vinho portanto). Descobri que é romeno, que há 16 anos que vive em Portugal cujos últimos 8 têm sido passados na rua e que espera ansiosamente pelo dia 31 de Fevereiro. Acabou por simpatizar comigo e acho que até me começava a achar alguma piada. O dia foi-se desenrolando... Já para o final da tarde, depois de muitos sacos entregues mas também algumas caras que nem se deram ao trabalho de me responder, vejo um belo dum Tuareg entrar a 100km/h na zona e estacionar mesmo em cima da passadeira. De dentro do Tuareg, claro está, sai a boazona da tia com uns grandas saltos, unhas arranjadas, cabelo como se acabado de sair do cabeleireiro e mais "bling-blings" que o 50 cent. Pensei que agora sim iriamos ter uma boa contribuição... burra! Ao entrar chinelando nos seus sapatos Gucci, estendo-lhe o meu braço para lhe entregar um saco e com um sorriso pergunto-lhe: "Boa tarde, deseja contribuir para o Banco Alimentar?", ao que obtenho um sorriso de gozo e um "EU?! A menina deve estar "masé" a brincar!". Extremamente frustrada, desiludida e com vontade de lhe arrancar os "bling-blings" todos continuei a minha missão de entregar sacos... O dia seguiu-se, sempre acompanhado pelo desconfiado do Teodoro para quem já começava a não ter pachorra nenhuma. Às tantas este levanta-se e olha para mim, estende-me a mão e diz:" Dá-me um saco", ao que eu respondi: "Sabe que não se podem usar sacos fora do supermercado não sabe?", ao que ele me respondeu: "Ora, eu vou entrar. Tenho ou não tenho direito a um saco?". Lá me vi obrigada a dar-lhe o maldito do saco de plástico. Para meu espanto, com os poucos trocos que recebeu, o Teodoro foi comprar um pacote de leite que pôs dentro de um saco e entregou ao Banco Alimentar. Nem podia crer... Ele era o único que teria alguma vez a justificação para ser egoísta e não partilhar! Crise?? Mais crise do que isto não há e mesmo assim há espaço para dar aos outros.
Antes de me ir embora (de lágrima no canto do olho) o Teodoro chama-me para o lado, entrega-me uma flor e diz-me: "Porque tu és a menina mais bonita que já alguma vez conheci.". A minha alma estava parva! Privilégio tinha eu de alguma vez na vida ter tido a sorte de me cruzar com uma pessoa como o Teodoro.
domingo, 3 de maio de 2009
Homens vs Mulheres
Ontem fui jantar com a minha melhor amiga. Para variar, o dilema da nossa noite era: "Onde vamos comer?". Após muita deliberação decidimos ir ao Psi, um restaurante vegetariano que achámos ser saudável e não muito caro, localizado no Campo Santana. Depois de duas horas, ambas na Vespa dela, tentando dar com a ***** do restaurante (para a minha mãe não refilar comigo por eu estar sempre a dizer asneiras), acabámos a jantar um gigante hambúrguer e uma mega coca cola no Hard Rock Café. Seguido de uns mojitos e umas caipirinhas... Bem, mas essa parte não interessa.
A divertida conversa que se desenrolou durante o jantar, entre muitos temas estúpidos e típicos de duas criaturazinhas nos seus 17 anos, acabou por derivar numa conversa muito interessante com base no tema: Homens vs Mulheres.
Depois de uma longa conversa sobre as diferenças entre homens e mulheres e o porquê destas diferenças, a rapariga sentada à minha frente (mais vulgarmente designada de Joana, a minha melhor amiga) teve um momento de inteligência e a propósito de um programa interessante que é raro ver (porque digamos que a escolha televisiva não costuma ser muito interessante) acabou por dar uma definição, que eu achei super interessante, sobre qual a principal diferença entre os homens e as mulheres.
Ora, segundo a opinião de alguém cujo nome lhe escapara, a principal diferença entre os homens e as mulheres é que:
“O cérebro dos homens é constituído por diferentes caixinhas. Cada uma dessas caixinhas tem um tema (carros, casa, filhos, etc.) e essas caixinhas não comunicam umas com as outras. Isto significa que não conseguem pensar em duas coisas ao mesmo tempo tão pouco realizar diferentes tarefas na mesma altura. Na parte de trás do cérebro existe a caixinha do nada que é designada para aquelas alturas em que os homens simplesmente não estão a pensar em nada e estão "vazios" (tipo quando estão a fazer zapping de canais e outras actividades do género).
Já as mulheres são completamente diferentes. Em vez de caixas têm fios, fios e mais fios de diferentes cores (que representam novamente os diferentes temas) e simplesmente vivem no meio do emaranhado desses fios todos. É impossível conseguirem desligar umas coisas das outras. E na zona onde supostamente deveria existir a zona do nada (tal como há a caixinha do nada nos homens) existe simplesmente um "gigantitioux" (private joke sobre o pseudo-espanhol da minha tia) nó de todos esses fios!"
Esta designação fez-me pensar, achei-lhe uma certa graça. Se isto for assim (não literalmente claro, mas metaforicamente) agora entendo porque é que nas alturas em que os homens estão com aquele ar apático (focados na caixinha do nada) as mulheres perguntam sempre: " Em que é que estás a pensar?" e ficam super irritadas quando os homens lhes respondem: "- Eu? Nada!". Não admira que elas se irritem, os pobres não estão mesmo a pensar em nada mas como é que elas hão de perceber? Vivem num emaranhado de fios!
Isto explica também um milhão de outras coisas como por exemplo: os homens não conseguem falar enquanto fazem o que quer que seja enquanto as mulheres parecem que esticam mil braços ao mesmo tempo que discutem um tema que não está nem meramente relacionado sobre o que estão a fazer mas também alturas como aquelas em que os homens estão simplesmente a tentar discutir um assunto até ao fim e as mulheres não conseguem nunca desligar-se das outras mil e uma ideias que lhes estão a passar na cabeça.
Claro que isto é uma generalização e obviamente que não ocorre da mesma maneira em todos os casos mas foi uma definição que achei ser bastante engraçada e que se for perciso pode ser utilizada para um dia explicar aos filhos a diferença entre o pai e a mãe quando eles fizerem perguntas do género: "Porque é que tenho sempre de esperar que o pai acabe de falar ao telefone? É só assinar a autorização da visita de estudo!"
A divertida conversa que se desenrolou durante o jantar, entre muitos temas estúpidos e típicos de duas criaturazinhas nos seus 17 anos, acabou por derivar numa conversa muito interessante com base no tema: Homens vs Mulheres.
Depois de uma longa conversa sobre as diferenças entre homens e mulheres e o porquê destas diferenças, a rapariga sentada à minha frente (mais vulgarmente designada de Joana, a minha melhor amiga) teve um momento de inteligência e a propósito de um programa interessante que é raro ver (porque digamos que a escolha televisiva não costuma ser muito interessante) acabou por dar uma definição, que eu achei super interessante, sobre qual a principal diferença entre os homens e as mulheres.
Ora, segundo a opinião de alguém cujo nome lhe escapara, a principal diferença entre os homens e as mulheres é que:
“O cérebro dos homens é constituído por diferentes caixinhas. Cada uma dessas caixinhas tem um tema (carros, casa, filhos, etc.) e essas caixinhas não comunicam umas com as outras. Isto significa que não conseguem pensar em duas coisas ao mesmo tempo tão pouco realizar diferentes tarefas na mesma altura. Na parte de trás do cérebro existe a caixinha do nada que é designada para aquelas alturas em que os homens simplesmente não estão a pensar em nada e estão "vazios" (tipo quando estão a fazer zapping de canais e outras actividades do género).
Já as mulheres são completamente diferentes. Em vez de caixas têm fios, fios e mais fios de diferentes cores (que representam novamente os diferentes temas) e simplesmente vivem no meio do emaranhado desses fios todos. É impossível conseguirem desligar umas coisas das outras. E na zona onde supostamente deveria existir a zona do nada (tal como há a caixinha do nada nos homens) existe simplesmente um "gigantitioux" (private joke sobre o pseudo-espanhol da minha tia) nó de todos esses fios!"
Esta designação fez-me pensar, achei-lhe uma certa graça. Se isto for assim (não literalmente claro, mas metaforicamente) agora entendo porque é que nas alturas em que os homens estão com aquele ar apático (focados na caixinha do nada) as mulheres perguntam sempre: " Em que é que estás a pensar?" e ficam super irritadas quando os homens lhes respondem: "- Eu? Nada!". Não admira que elas se irritem, os pobres não estão mesmo a pensar em nada mas como é que elas hão de perceber? Vivem num emaranhado de fios!
Isto explica também um milhão de outras coisas como por exemplo: os homens não conseguem falar enquanto fazem o que quer que seja enquanto as mulheres parecem que esticam mil braços ao mesmo tempo que discutem um tema que não está nem meramente relacionado sobre o que estão a fazer mas também alturas como aquelas em que os homens estão simplesmente a tentar discutir um assunto até ao fim e as mulheres não conseguem nunca desligar-se das outras mil e uma ideias que lhes estão a passar na cabeça.
Claro que isto é uma generalização e obviamente que não ocorre da mesma maneira em todos os casos mas foi uma definição que achei ser bastante engraçada e que se for perciso pode ser utilizada para um dia explicar aos filhos a diferença entre o pai e a mãe quando eles fizerem perguntas do género: "Porque é que tenho sempre de esperar que o pai acabe de falar ao telefone? É só assinar a autorização da visita de estudo!"
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Que cena fixe!
Bem, esta cena dos blogues está mesmo a dar! A primeira vez que a minha mãe me disse que tinha um blog eu fiquei do tipo: "Oh não, a minha mãe acha que tem catorze anos outra vez!", mal eu imaginava que isto dos blogues é um verdadeiro mundo de mentes brilhantes!
Lêem-se coisas giríssimas e super interessantes, descobrem-se coisas novas e abre se a mentalidade! Cada vez que vejo um blog que gosto fico sempre com vontade de vir escrever também no meu para saber o que as pessoas pensam das minhas ideias!
Que cena fixe!
Lêem-se coisas giríssimas e super interessantes, descobrem-se coisas novas e abre se a mentalidade! Cada vez que vejo um blog que gosto fico sempre com vontade de vir escrever também no meu para saber o que as pessoas pensam das minhas ideias!
Que cena fixe!
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